Processos Pedagógicos em eLearning-Temática II - Os Personal Learning Environments- #PLE Tarefa 1 e 2
MESTRADO
EM PEDAGOGIA DO ELEARNING
Processos Pedagógicos em eLearning
UC 12030
Temática II - Personal Learning
Environments
BIBLIOGRAFIA ANOTADA
Paula de Sá Pedroso
Estudante n.º 802314
Professoras:
Doutora Paula Carolei
Doutora Lina Morgado
Maio de 2021
Introdução
Inicio esta introdução
clarificando a escolha do tema.
Presidiram a esta escolha, dois
objetivos:
1. Corresponder
ao tema geral solicitado neste tema-unidade curricular;
2. Prática
enquanto docente/tutora e estudante, em suma, os papéis que desempenho e a
importância que os ambientes pessoais de aprendizagem possuem de um modo
holístico, simultaneamente separados, MAS compartilhados na minha existência,
implicando-se mutuamente - tudo o que possa contribuir para melhorar a minha
prática e a vida dos meus alunos/estudantes e corresponder aos desafios permanentes
que o cruzamento do mundo digital e analógico representam, só pode ser uma mais
valia. Os artigos escolhidos inserem-se nesta mundividência que me
acompanha…estamos todos conectados.
Seleção
1.
Ferreira, Giselle Martins dos Santos, &
Castiglione, Rafael Guilherme Mourão. (2018). TIC na educação: ambientes
pessoais de aprendizagem nas perspectivas e práticas de jovens. Educação
e Pesquisa, 44, e153673. Epub August 21, 2017.https://doi.org/10.1590/s1678-4634201702153673
O texto incide sobre os ambientes pessoais de aprendizagem dos jovens com a introdução das TIC- as perspetivas e práticas adotadas, fazendo para esse efeito uma pesquisa de investigação ação em turmas do ensino médio no Brasil. Afirma que os discursos habituais sobre as TIC são dicotómicos e oscilam entre a profecia milagrosa e a catástrofe e que a ideia comumente aceite que os jovens, nativos digitais, são proficientes nas TIC quase como geração espontânea, não se verifica na prática. Do estudo empírico infere-se que a utilização que os jovens fizeram das TIC representadas nos desenhos e entrevistas (falas) de cada um, os coloca como recetores de informação, inseridos no que os autores apelidam de pedagogia de transmissão, colocando em causa a ideia de aprendizagens transformadoras, ativas e criativas. Os autores clarificam que esta é uma das interpretações possíveis dos dados e que os mesmos não são generalizáveis.
A empiria tratada não aponta para exemplos de usos inusitados de artefatos
digitais, ou seja, usos que fujam a expectativas associadas mesmo a tecnologias
anteriores às digitais (por exemplo, o livro impresso e o telefone). Pelo
contrário: sugerem uma apropriação de tais artefactos mediada por
elementos de uma cultura escolar mais tradicional e
hierarquizada. Reiteram-se, assim, limites da utilidade da
categoria nativos digitais e de expectativas prometeicas
descontextualizadas do potencial transformador das TIC. (p.20)
Este texto é significativo
pois esclarece a importância das tecnologias digitais, clarificando que não
fazem milagres. Está claro que sem uma intenção por detrás de cada ato
educativo, sem uma pedagogia adequada, os novos ambientes de aprendizagem não
conseguem resultados distintos. É para nós evidente que ter-se um pé em meados
do século XX e outro no XXI, não produz, por si só aprendizagens transformadoras.
Por algum motivo este curso mestrado se chama Pedagogia do elearning e não
apenas elearning…
Seleção 2.
Rodrigues, P. J., &
Miranda, G. L. (2013). Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e
práticas. RELATEC - Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa, 12(1),
23-34 obtido de
http://hdl.handle.net/10451/9584
Texto que aborda as conceções e práticas associadas a ambientes pessoais
de aprendizagem (PLE). Aborda várias definições, considerando por fim, que os PLE
mais não são do que espaços de aprendizagem pessoais e com regras próprias,
armazenando-se informação que será partilhada e aperfeiçoada, com vista ao bem
geral. Apresenta um estudo com a participação de profissionais de educação (206
professores) que serão inquiridos, 3 especialistas de PLE (entrevista) e o
próprio que criou um PLE. A questão de partida foi “Como
é que o PLE pode ser utilizado como recurso de aprendizagem?” (p.25) concluindo
que pese embora as possibilidades tecnológicas /pedagógicas que os espaços
pessoais de aprendizagem possuem, são muitos ainda os fatores que obstaculizam
a sua introdução- espaço escola inadequado; falta de formação/perfil digital
dos professores incompatível com esta realidade, considerando que a única
solução é tornar o PLE um instrumento de apoio e não um substituto.
Releva desta análise a importância de se perceber que existe uma
diferença enorme entre a teoria e a prática e que são os atores que estão no
terreno (leia-se professores), que podem ou não criar/utilizar/otimizar os PLE a par
das condições que o espaço institucional/escola propicia. Por outro lado,
torna-se evidente outro ’calcanhar de Aquiles´ que é a formação de professores
e de alunos (os nativos digitais não são, grosso modo, tão digitais
assim-relação com o texto acima) sendo estes o garante desta possibilidade, alterando-se desta forma práticas e pedagogias e mudando-se paulatinamente paradigmas. A mudança, urge.
Tarefa 2
Elaborar uma representação visual do vosso PLE, descrevendo-a e comentando-a.
O meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem-trabalhando a inclusão para invisuais https://www.youtube.com/watch?v=CoAFDu3q1Bc
Nota introdutória de Navegação no PLE de Paula Pedroso:
As setas nas caixas devem ser clicadas pois remetem para links e os círculos remetem para comentários e também devem ser clicados. O Mapa deve ser aumentado quando se abre. Existe essa função- mais e menos para que não se perca a sua essência.
As cores traduzem os papéis:
Estudante;
Docente;
Tutora;
O meu link de PLE
https://mm.tt/1894298044?t=94wWfVqH5Z
Este
Ambiente Pessoal de Aprendizagem parte de duas assunções: que vivemos num mundo
híbrido, numa sociedade híbrida e que as educações Formais e Informais se
cruzam. Partindo destes dois pressupostos, o meu Ambiente Pessoal de
Aprendizagem traduz esta realidade que se objetiva nos diferentes papéis que desempenho.
Deste Universo faz parte a pesquisa, a produção de conteúdos e respetiva
partilha, seja como docente, estudante ou tutora, a pertença a comunidades de
aprendizagem (formais/informais) a comunicação/interação permanentes.
Como
estudante, a utilização de redes sociais serve para me conectar com pesquisas,
notícias, grupos de interesse por exemplo- no Facebook um grupo sobre e-learning.
Como docente- a utilização de redes sociais serve para momentos informais de
lazer, mas também de aprendizagem, comunicação, interação- alunos, colegas,
pais e encarregados de educação: grupos turmas; grupo do Departamento de Ciências
Sociais e Humanas que Coordeno. O google académico possui vários recursos que
de acordo com as necessidades do momento, utilizo. São os processos pedagógico-
didáticos que determinam o tipo de recurso utilizado, tal como os meios
digitais. É essencial saber o queremos fazer, por que queremos fazer, como
queremos fazer e para quê; ou seja, a finalidade. Os diferentes papéis,
associados a funções específicas, utilizam diversas vezes os mesmos recursos.
Em
forma de conclusão, ainda que as aprendizagens, ambientes mudem, nunca como
hoje recorremos aos mesmos instrumentos e recursos, e nunca como hoje estivemos
tão conectados. O meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem, traduz esta minha forma
de estar e de ser.
Habito
num Mundo Em rede e Na rede.
Obrigada.
Paula
de Sá Pedroso
Paulo Simoes no
18º Congresso Internacional de Educacao a Distancia da ABED @pgsimoes. Gravado
dia 27 de setembro de 2012 em Sao Luis do Maranhao, Brasil. Moderação: João
Mattar:
https://www.youtube.com/watch?v=SGZCAQeIC24