domingo, 9 de maio de 2021

Processos Pedagógicos em eLearning-Temática II - Os Personal Learning Environments- #PLE Tarefa 1 e 2










 

MESTRADO EM PEDAGOGIA DO ELEARNING

Processos Pedagógicos em eLearning

UC 12030

Temática II - Personal Learning Environments

BIBLIOGRAFIA ANOTADA

 

Paula de Sá Pedroso

 

Estudante n.º 802314

 

Professoras:

Doutora Paula Carolei

Doutora Lina Morgado

 

 

Maio de 2021


Tarefa 1


Introdução

Inicio esta introdução clarificando a escolha do tema.

Presidiram a esta escolha, dois objetivos:

1.   Corresponder ao tema geral solicitado neste tema-unidade curricular;

2.   Prática enquanto docente/tutora e estudante, em suma, os papéis que desempenho e a importância que os ambientes pessoais de aprendizagem possuem de um modo holístico, simultaneamente separados, MAS compartilhados na minha existência, implicando-se mutuamente - tudo o que possa contribuir para melhorar a minha prática e a vida dos meus alunos/estudantes e corresponder aos desafios permanentes que o cruzamento do mundo digital e analógico representam, só pode ser uma mais valia. Os artigos escolhidos inserem-se nesta mundividência que me acompanha…estamos todos conectados.


Seleção 1.

 

Ferreira, Giselle Martins dos Santos, & Castiglione, Rafael Guilherme Mourão. (2018). TIC na educação: ambientes pessoais de aprendizagem nas perspectivas e práticas de jovens. Educação e Pesquisa44, e153673. Epub August 21, 2017.https://doi.org/10.1590/s1678-4634201702153673

O texto incide sobre os ambientes pessoais de aprendizagem dos jovens com a introdução das TIC- as perspetivas e práticas adotadas, fazendo para esse efeito uma pesquisa de investigação ação em turmas do ensino médio no Brasil. Afirma que os discursos habituais sobre as TIC são dicotómicos e oscilam entre a profecia milagrosa e a catástrofe e que a ideia comumente aceite que os jovens, nativos digitais, são proficientes nas TIC quase como geração espontânea, não se verifica na prática. Do estudo empírico infere-se que a utilização que os jovens fizeram das TIC representadas nos desenhos e entrevistas (falas) de cada um, os coloca como recetores de informação, inseridos no que os autores apelidam de pedagogia de transmissão, colocando em causa a ideia de aprendizagens transformadoras, ativas e criativas. Os autores clarificam que esta é uma das interpretações possíveis dos dados e que os mesmos não são generalizáveis.


A empiria tratada não aponta para exemplos de usos inusitados de artefatos digitais, ou seja, usos que fujam a                    expectativas associadas mesmo a tecnologias anteriores às digitais (por exemplo, o livro impresso e o telefone). Pelo contrário: sugerem uma apropriação de tais artefactos mediada por elementos de uma cultura escolar mais tradicional e hierarquizada. Reiteram-se, assim, limites   da utilidade da categoria nativos digitais e de expectativas prometeicas descontextualizadas do potencial transformador das TIC. (p.20)


Este texto é significativo pois esclarece a importância das tecnologias digitais, clarificando que não fazem milagres. Está claro que sem uma intenção por detrás de cada ato educativo, sem uma pedagogia adequada, os novos ambientes de aprendizagem não conseguem resultados distintos. É para nós evidente que ter-se um pé em meados do século XX e outro no XXI, não produz, por si só aprendizagens transformadoras. Por algum motivo este curso mestrado se chama Pedagogia do elearning e não apenas elearning…


Seleção 2.

Rodrigues, P. J., & Miranda, G. L. (2013). Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas. RELATEC - Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa, 12(1), 23-34 obtido de

http://hdl.handle.net/10451/9584

Texto que aborda as conceções e práticas associadas a ambientes pessoais de aprendizagem (PLE). Aborda várias definições, considerando por fim, que os PLE mais não são do que espaços de aprendizagem pessoais e com regras próprias, armazenando-se informação que será partilhada e aperfeiçoada, com vista ao bem geral. Apresenta um estudo com a participação de profissionais de educação (206 professores) que serão inquiridos, 3 especialistas de PLE (entrevista) e o próprio que criou um PLE. A questão de partida foi “Como é que o PLE pode ser utilizado como recurso de aprendizagem?” (p.25) concluindo que pese embora as possibilidades tecnológicas /pedagógicas que os espaços pessoais de aprendizagem possuem, são muitos ainda os fatores que obstaculizam a sua introdução- espaço escola inadequado; falta de formação/perfil digital dos professores incompatível com esta realidade, considerando que a única solução é tornar o PLE um instrumento de apoio e não um substituto.

 

Releva desta análise a importância de se perceber que existe uma diferença enorme entre a teoria e a prática e que são os atores que estão no terreno (leia-se professores), que podem ou não criar/utilizar/otimizar os PLE a par das condições que o espaço institucional/escola propicia. Por outro lado, torna-se evidente outro ’calcanhar de Aquiles´ que é a formação de professores e de alunos (os nativos digitais não são, grosso modo, tão digitais assim-relação com o texto acima) sendo estes o garante desta possibilidade,  alterando-se desta forma práticas e pedagogias e mudando-se paulatinamente paradigmas. A mudança, urge.



Tarefa 2


Elaborar uma representação visual do vosso PLE, descrevendo-a e comentando-a.

O meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem-trabalhando a inclusão para  invisuais https://www.youtube.com/watch?v=CoAFDu3q1Bc



Nota introdutória de Navegação no PLE de Paula Pedroso:

As setas nas caixas devem ser clicadas pois remetem para links e os círculos remetem para comentários e também devem ser clicados. O Mapa deve ser aumentado quando se abre. Existe essa função- mais e menos para que não se perca a sua essência.

As cores traduzem os papéis:

Estudante;

Docente;

Tutora;


O meu link de PLE

https://mm.tt/1894298044?t=94wWfVqH5Z


Este Ambiente Pessoal de Aprendizagem parte de duas assunções: que vivemos num mundo híbrido, numa sociedade híbrida e que as educações Formais e Informais se cruzam. Partindo destes dois pressupostos, o meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem traduz esta realidade que se objetiva nos diferentes papéis que desempenho. Deste Universo faz parte a pesquisa, a produção de conteúdos e respetiva partilha, seja como docente, estudante ou tutora, a pertença a comunidades de aprendizagem (formais/informais) a comunicação/interação permanentes.

Como estudante, a utilização de redes sociais serve para me conectar com pesquisas, notícias, grupos de interesse por exemplo- no Facebook um grupo sobre e-learning. Como docente- a utilização de redes sociais serve para momentos informais de lazer, mas também de aprendizagem, comunicação, interação- alunos, colegas, pais e encarregados de educação: grupos turmas; grupo do Departamento de Ciências Sociais e Humanas que Coordeno. O google académico possui vários recursos que de acordo com as necessidades do momento, utilizo. São os processos pedagógico- didáticos que determinam o tipo de recurso utilizado, tal como os meios digitais. É essencial saber o queremos fazer, por que queremos fazer, como queremos fazer e para quê; ou seja, a finalidade. Os diferentes papéis, associados a funções específicas, utilizam diversas vezes os mesmos recursos.

Em forma de conclusão, ainda que as aprendizagens, ambientes mudem, nunca como hoje recorremos aos mesmos instrumentos e recursos, e nunca como hoje estivemos tão conectados. O meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem, traduz esta minha forma de estar e de ser.

Habito num Mundo Em rede e Na rede.

Obrigada.

Paula de Sá Pedroso


Paulo Simoes no 18º Congresso Internacional de Educacao a Distancia da ABED @pgsimoes. Gravado dia 27 de setembro de 2012 em Sao Luis do Maranhao, Brasil. Moderação: João Mattar:

https://www.youtube.com/watch?v=SGZCAQeIC24


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