sexta-feira, 30 de julho de 2021

ePortfólio-Processos Pedagógicos em eLearning

 Olá Professoras e colegas,

Deixo-vos o meu ePortfólio da unidade Processos em eLearning

Optei pelo caminho do Youtube e do VídeoAnt para que comentem, se assim o entenderem.

É o meu e-Portfólio, o meu caminho, a minha aprendizagem, as minhas reflexões, que são o produto do meu trabalho, dos desafios propostos e das nossas nterações e partilhas.

Agradeço a todos pelo caminho e desejo-vos o melhor.

Muito grata a todos,

Paula Pedroso

Aqui está:https://youtu.be/3owpavH69yw

No VídeoAnt:https:https://ant.umn.edu/xzzukpvohq/annotate


segunda-feira, 5 de julho de 2021

TEMA 3- PLATAFORMAS DIGITAIS, AMBIENTES DIGITAIS VIRTUAIS 3D, REDES SOCIAIS E JOGOS DIGITAIS



Experiência 1.

Texto:  

Facebook potenciais sociotécnicos e educacionais, espaço de subjetivação, sociabilidade e diferença Redes sociais e educação: reflexões acerca do Facebook enquanto espaço de aprendizagem (José António Moreira e Susana Januário).

Professor e colegas,

Convido-vos a participarem nestas anotações que fiz do texto disponibilizado pelo professor na sala de aula virtual e que eu coloquei no Hypothesis, a saber:


https://hyp.is/go?url=https%3A%2F%2Felearning.uab.pt%2Fpluginfile.php%2F1537240%2Fmod_resource%2Fcontent%2F1%2FAnto%25CC%2581nioporto-9788578792831-05.pdf&group=__world__



Experiência 2.  Áudio sobre as experiências neste tema/Second Life

https://www.wevideo.com/view/2252434582

Espero que gostem e/ou participem 


Experiência 3- Second Life

Experiência feita em grupo:

Ana Couto; Cristina Lourenço, Eu e a Virgínia Moreira


https://youtu.be/T08k5d-m2fE


Paula Pedroso

domingo, 9 de maio de 2021

Processos Pedagógicos em eLearning-Temática II - Os Personal Learning Environments- #PLE Tarefa 1 e 2










 

MESTRADO EM PEDAGOGIA DO ELEARNING

Processos Pedagógicos em eLearning

UC 12030

Temática II - Personal Learning Environments

BIBLIOGRAFIA ANOTADA

 

Paula de Sá Pedroso

 

Estudante n.º 802314

 

Professoras:

Doutora Paula Carolei

Doutora Lina Morgado

 

 

Maio de 2021


Tarefa 1


Introdução

Inicio esta introdução clarificando a escolha do tema.

Presidiram a esta escolha, dois objetivos:

1.   Corresponder ao tema geral solicitado neste tema-unidade curricular;

2.   Prática enquanto docente/tutora e estudante, em suma, os papéis que desempenho e a importância que os ambientes pessoais de aprendizagem possuem de um modo holístico, simultaneamente separados, MAS compartilhados na minha existência, implicando-se mutuamente - tudo o que possa contribuir para melhorar a minha prática e a vida dos meus alunos/estudantes e corresponder aos desafios permanentes que o cruzamento do mundo digital e analógico representam, só pode ser uma mais valia. Os artigos escolhidos inserem-se nesta mundividência que me acompanha…estamos todos conectados.


Seleção 1.

 

Ferreira, Giselle Martins dos Santos, & Castiglione, Rafael Guilherme Mourão. (2018). TIC na educação: ambientes pessoais de aprendizagem nas perspectivas e práticas de jovens. Educação e Pesquisa44, e153673. Epub August 21, 2017.https://doi.org/10.1590/s1678-4634201702153673

O texto incide sobre os ambientes pessoais de aprendizagem dos jovens com a introdução das TIC- as perspetivas e práticas adotadas, fazendo para esse efeito uma pesquisa de investigação ação em turmas do ensino médio no Brasil. Afirma que os discursos habituais sobre as TIC são dicotómicos e oscilam entre a profecia milagrosa e a catástrofe e que a ideia comumente aceite que os jovens, nativos digitais, são proficientes nas TIC quase como geração espontânea, não se verifica na prática. Do estudo empírico infere-se que a utilização que os jovens fizeram das TIC representadas nos desenhos e entrevistas (falas) de cada um, os coloca como recetores de informação, inseridos no que os autores apelidam de pedagogia de transmissão, colocando em causa a ideia de aprendizagens transformadoras, ativas e criativas. Os autores clarificam que esta é uma das interpretações possíveis dos dados e que os mesmos não são generalizáveis.


A empiria tratada não aponta para exemplos de usos inusitados de artefatos digitais, ou seja, usos que fujam a                    expectativas associadas mesmo a tecnologias anteriores às digitais (por exemplo, o livro impresso e o telefone). Pelo contrário: sugerem uma apropriação de tais artefactos mediada por elementos de uma cultura escolar mais tradicional e hierarquizada. Reiteram-se, assim, limites   da utilidade da categoria nativos digitais e de expectativas prometeicas descontextualizadas do potencial transformador das TIC. (p.20)


Este texto é significativo pois esclarece a importância das tecnologias digitais, clarificando que não fazem milagres. Está claro que sem uma intenção por detrás de cada ato educativo, sem uma pedagogia adequada, os novos ambientes de aprendizagem não conseguem resultados distintos. É para nós evidente que ter-se um pé em meados do século XX e outro no XXI, não produz, por si só aprendizagens transformadoras. Por algum motivo este curso mestrado se chama Pedagogia do elearning e não apenas elearning…


Seleção 2.

Rodrigues, P. J., & Miranda, G. L. (2013). Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas. RELATEC - Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa, 12(1), 23-34 obtido de

http://hdl.handle.net/10451/9584

Texto que aborda as conceções e práticas associadas a ambientes pessoais de aprendizagem (PLE). Aborda várias definições, considerando por fim, que os PLE mais não são do que espaços de aprendizagem pessoais e com regras próprias, armazenando-se informação que será partilhada e aperfeiçoada, com vista ao bem geral. Apresenta um estudo com a participação de profissionais de educação (206 professores) que serão inquiridos, 3 especialistas de PLE (entrevista) e o próprio que criou um PLE. A questão de partida foi “Como é que o PLE pode ser utilizado como recurso de aprendizagem?” (p.25) concluindo que pese embora as possibilidades tecnológicas /pedagógicas que os espaços pessoais de aprendizagem possuem, são muitos ainda os fatores que obstaculizam a sua introdução- espaço escola inadequado; falta de formação/perfil digital dos professores incompatível com esta realidade, considerando que a única solução é tornar o PLE um instrumento de apoio e não um substituto.

 

Releva desta análise a importância de se perceber que existe uma diferença enorme entre a teoria e a prática e que são os atores que estão no terreno (leia-se professores), que podem ou não criar/utilizar/otimizar os PLE a par das condições que o espaço institucional/escola propicia. Por outro lado, torna-se evidente outro ’calcanhar de Aquiles´ que é a formação de professores e de alunos (os nativos digitais não são, grosso modo, tão digitais assim-relação com o texto acima) sendo estes o garante desta possibilidade,  alterando-se desta forma práticas e pedagogias e mudando-se paulatinamente paradigmas. A mudança, urge.



Tarefa 2


Elaborar uma representação visual do vosso PLE, descrevendo-a e comentando-a.

O meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem-trabalhando a inclusão para  invisuais https://www.youtube.com/watch?v=CoAFDu3q1Bc



Nota introdutória de Navegação no PLE de Paula Pedroso:

As setas nas caixas devem ser clicadas pois remetem para links e os círculos remetem para comentários e também devem ser clicados. O Mapa deve ser aumentado quando se abre. Existe essa função- mais e menos para que não se perca a sua essência.

As cores traduzem os papéis:

Estudante;

Docente;

Tutora;


O meu link de PLE

https://mm.tt/1894298044?t=94wWfVqH5Z


Este Ambiente Pessoal de Aprendizagem parte de duas assunções: que vivemos num mundo híbrido, numa sociedade híbrida e que as educações Formais e Informais se cruzam. Partindo destes dois pressupostos, o meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem traduz esta realidade que se objetiva nos diferentes papéis que desempenho. Deste Universo faz parte a pesquisa, a produção de conteúdos e respetiva partilha, seja como docente, estudante ou tutora, a pertença a comunidades de aprendizagem (formais/informais) a comunicação/interação permanentes.

Como estudante, a utilização de redes sociais serve para me conectar com pesquisas, notícias, grupos de interesse por exemplo- no Facebook um grupo sobre e-learning. Como docente- a utilização de redes sociais serve para momentos informais de lazer, mas também de aprendizagem, comunicação, interação- alunos, colegas, pais e encarregados de educação: grupos turmas; grupo do Departamento de Ciências Sociais e Humanas que Coordeno. O google académico possui vários recursos que de acordo com as necessidades do momento, utilizo. São os processos pedagógico- didáticos que determinam o tipo de recurso utilizado, tal como os meios digitais. É essencial saber o queremos fazer, por que queremos fazer, como queremos fazer e para quê; ou seja, a finalidade. Os diferentes papéis, associados a funções específicas, utilizam diversas vezes os mesmos recursos.

Em forma de conclusão, ainda que as aprendizagens, ambientes mudem, nunca como hoje recorremos aos mesmos instrumentos e recursos, e nunca como hoje estivemos tão conectados. O meu Ambiente Pessoal de Aprendizagem, traduz esta minha forma de estar e de ser.

Habito num Mundo Em rede e Na rede.

Obrigada.

Paula de Sá Pedroso


Paulo Simoes no 18º Congresso Internacional de Educacao a Distancia da ABED @pgsimoes. Gravado dia 27 de setembro de 2012 em Sao Luis do Maranhao, Brasil. Moderação: João Mattar:

https://www.youtube.com/watch?v=SGZCAQeIC24


quinta-feira, 29 de abril de 2021

Avaliação em Contextos de eLearning


Atividade 2
O Grupo 1

 

segunda-feira, 26 de abril de 2021

TEMA 2- TECNOLOGIAS INTERATIVAS DA WEB SOCIAL PARA A CRIAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM




Professor e colegas
A minha participação neste tema:

https://youtu.be/E51b85Ijll4


No VideoAnt abaixo:




domingo, 25 de abril de 2021

Ambientes Virtuais de Aprendizagem -Ecossistemas Digitais em Rede






O que é o Ensino/Educação Híbrida



O que já não é a Educação Híbrida





O que se trata aqui neste vídeo é basicamente da  sala do Futuro .



Uma das grandes questões da atualidade é, não o que aprender (ainda que esteja subjacente), mas COMO/ ONDE aprender! Numa época de profundas transformações, estas inquietações aumentam.

As dicotomias entre mundo online e offline, começam a esbater-se, a sociedade civil a movimentar-se exigindo respostas neste sentido, e o mundo da investigação, a fazer o seu papel, ou seja, a criar novos paradigmas na educação.

Existem imensas referências sobre ecossistemas digitais a começar por Moreira.

Estes ecossistemas aplicam-se a diversas áreas, nomeadamente a da educação.

Do artigo: Modalidade da Pós-Graduação Stricto Sensu de Schlemmer e Moreira (2019), o que emerge de imediato é que para os autores vivemos num mundo hiperconectado, o que é visível se efetuarmos uma introspeção acerca do nosso modus vivendis.

Uma das grandes interrogações na atualidade prende-se com esta realidade que alguns de nós deseja que se alastre para a educação.

Schlemmer e Moreira (2019), têm como pano de fundo esta realidade que pretende mostrar que as dicotomias em que o mundo se passou a dividir: analógico versus digital, ou educação presencial Versus online, não fazem sentido. Os autores fazem alusão ao manifesto Onlife, centrando-se no contexto híbrido e multimodal e citam o seguinte trecho:

Segundo Moreira (2018), o fim da distinção entre o off-line e o on-line e a proposição do neologismo onlife, é defendido no Onlife Manifesto – Being Human in a Hyperconnected Era3 (2015), ao referir-se a uma nova realidade hiperconectada, onde se afirma: Dualism is Dead! Long Live Dualities!

 

O artigo incide, por conseguinte, no modo como esta visão híbida e multimodal é possível no curso de Pós-Graduação Stricto Sensu (PGSS), “enquanto ecossistemas de inovação, tendo como pressuposto a epistemologia reticular, conectiva e atópica.” (2019, p.691).

Na verdade, o que nos interessa não é a descrição em si da pesquisa nem a metodologia que adotam, mas as conclusões a que chegam, de forma a validar as nossas perceções individuais sobre esta temática.

O que nos é dito, é algo que temos repetido até á exaustão nos últimos anos, mas em particular nestes dois de pandemia. Como referem e bem os autores, não se trata de um enfoque meramente tecnológico (esse aspeto já devia estar resolvido há vários anos, acrescentamos nós), mas o facto de vivermos numa cultura em rede que alterou substancialmente o modo como devemos encarar a educação e a necessidade de se repensar novos modelos pedagógicos, em particular na EaD e simultaneamente encetar-se um design de um novo Ecossistema (vivo). Portanto, é fundamental que exista uma mutação de práticas, mas mais do que isso, de um novo paradigma mental. No fundo precisamos desconstruir paradigmas para voltar a reerguê-los.

Os processos intrapessoais e interpessoais entre docentes e discentes alteram-se já que os modelos pedagógicos também sofrem mutações.

A Arquitetura Pedagógica de um modelo alicerça-se em grandes linhas de força, a saber:

1.Aspetos organizacionais; 2. Metodológicos; 3. Tecnológicos; 4. De conteúdos.

Neste projeto, foi adotado o modelo de Community of Inquiry, o de e-moderating, e o modelo da Universidade Aberta de Portugal (UAb). Este último porque inclui alguns aspetos dos anteriores e também devido às suas características próprias: elaborado para ambientes digitais; com flexibilidade nos processos de aprender; inclusão digital; centrado no estudante; todo o tipo de interações possíveis entre todos os atores do sistema educativo; de cariz humanista e dialógico.

                              Baseada nas leituras e análises ,caracterizo os ecossistemas digitais quase como uma simbiose entre o humano e o digital (bióticos e abióticos) entrelaçando-se e criando um meio onde a aprendizagem ocorre.


“Será que a tecnologia é assim tão neutra como defendem Bill Cope e Mary Kalantzis no seu livro?

Até que ponto os novos ecossistemas de aprendizagem, sustentados pela tecnologia, não estarão também eles a perpetuar outras formas de controlo e de afirmação de um outro tipo de poder? Tudo o que é interação digital fica gravado em qualquer lado e pode ser analisado de maneira a sugerir caminhos, isso também deve ser refletido e questionado. A criatividade defendida por Castells (ver segundo vídeo, são pequenos) , assente no “Multitasking” em detrimento da “memória” e da falta de concentração, também pode estar a ser um caminho sugerido por outras formas de poder.” Pedro Ribeiro,)

Nada é neutro nem tem que o ser. A educação tradicional, também não o é e isso dava pano para mangas. Os meios digitais, como quaisquer outros, e neste caso os ecossistemas digitais, têm desafios, mas não são responsáveis pela forma como cada um lhes responde.

Temos que criar balizas, educar eticamente, para respondermos aos diversos desafios que os novos ecossistemas nos trazem. Novos desafios perante questões antigas, as questões éticas.

Ainda o post do Pedro Ribeiro, discordo igualmente que  “Se pensarmos bem, a educação tradicional, onde o professor assume o papel vertical de perpetuação das formas de poder e de comportamento na sociedade está a ser colocada em causa devido a estas novas formas de ensino onde a cooperação e a partilha, inerentes ao trabalho em rede para se atingirem determinados objetivos, está a minar aos poucos as formas de poder que regem as atuais sociedades. E é aqui que se pode colocar o sentido de revolução em vez de transformação”

A partilha e a cooperação já existem há muito na educação tradicional e não são apanágio do mundo em rede. A visão aqui apresentada é redutora e pouco atual.

O que me parece importante, “Todavia, para se orquestrar e aproveitar as diferentes alternativas propiciadas pelo digital e pelas tecnologias é necessário repensar a(s) pedagogia(s), pedagogia(s) não apenas direcionada para o conteúdo, mas também para as competências. Tais pedagogias necessitam (re)encantar e (re)engajar os estudantes de maneira que as dimensões comportamentais, emocionais e cognitivas inerentes ao processo de engajamento possam de fato ocorrer.” (Moreira e Rigo, 2018).

E é aqui que reside o cerne da questão. De pouco vale a tecnologia ou os conteúdos se estes não conseguirem comprometer o estudante no seu próprio processo de aprendizagem, ou seja, se não os envolver em todas as dimensões neste processo.

Um dos meus principais objetivos tem sido demonstrar que os meios digitais (os diferentes ecossistemas) são inócuos, ou seja, eles não encerram em si os grandes “males do universo”. Há quase uma demonização do digital que me incomoda.

Como todos sabem e já aqui foi referido, lidamos com dois opostos-inclusão Versus Exclusão. Com a pandemia e introdução do Ensino Remoto nas escolas, parece que de repente se fez luz e se trouxe ao de cima as questões da exclusão dos alunos mais desfavorecidos economicamente, culturalmente e claro com enorme iliteracia digital. 

Estes estudantes, não foram excluídos nesta altura. Já o eram. O que a pandemia aumentou foi a dimensão da sua exclusão tipo lupa. Por outro lado, a inclusão através do digital, é a outra face da moeda, permite chegar a todos os que 1. tenham meios digitais, 2. Os saibam utilizar. Ou seja, não há “bela sem senão.”

Considero, todavia, que ecossistemas digitais de aprendizagem trabalham bem mais a inclusão do que a exclusão…basta colocarmos todos os alunos no século XXI, conferirmos as tecnologias e ensinarmos a usá-las.

Aliás, o manifesto, OnLIFE pós-covid-19 pretende normalizar a relação entre nós (Seres humanos) e o digital e isso é que me “seduziu”: a tentativa de se abolir esta dicotomia entre online e offline até porque, se repararmos, no nosso quotidiano, esta fusão entre nós e o mundo que nos rodeia nas suas diferentes manifestações e meios, já ocorre tal como na educação começa a acontecer:

“Com efeito, estes planos de ação de educação digital sublinham a importância de criar um ecossistema inovador que permita combinar diferentes presenças (físicas e digitais), tempos (síncronos e assíncronos), tecnologias (analógicas e digitais), culturas (pré-digital e digital) e, sobretudo, articular diferentes espaços e ambientes de aprendizagem (analógicos e digitais). Mas, mais do que a integração de ambientes físicos e virtuais de aprendizagem, este ecossistema deve afirmar-se como um conceito de educação total caracterizado pelo uso de soluções híbridas, envolvendo a interação entre diferentes modalidades, abordagens pedagógicas e recursos tecnológicos.”(Moreira, 2021, n.p.)

O que destaco deste texto, é a conceção híbrida nas suas diferentes manifestações, podendo funcionar como uma trilogia perfeita- eu, na sala de aula física, alunos nesta sala, outros em casa, todos conectados, ligados, numa partilha de ideia, emoções, sonhos, ligados uns aos outros pelo digital e analógico. Oh, I have a dream!

Na verdade, no início do ano letivo 2020/2021, no meu agrupamento de escolas,  fomos instruídos a planificar, tanto para o ensino presencial, "a distância" como misto. Adivinhava-se uma mudança no status quo. Mas tal não aconteceu. Essa mutação, mesmo incipiente, necessita do apoio da tutela mas o mesmo não se verificou. Nem híbrido/ Onlife, nem Hyflex, nem rigorosamente nada. Apenas quando voltámos a confinar, reiniciámos o ensino remoto de emergência.

Neste momento, pese embora o número de ações dinamizadas pelo ME em parceria com a Universidade Aberta, o que assistimos é a um  ME a insistir no ensino presencial como se este fosse efetivamente o único modelo passível de levar os alunos a aprender.

Não vislumbro por parte da tutela, a menor intenção de alterar paradigmas para além de querer transformar as escola num espaço digital para professores e alunos. Julgo que estamos na fase 1.

Que é preciso mudar? É? Que este é o momento? Sim. 

Que começa a existir um movimento de mudança? Também.

Mas como todas as mutações isto leva tempo. .

Muitos dos meus alunos preferem aprender a partir de casa, ligados em Rede, com argumentos  como conseguirem estar mais atentos, melhor comportamento, melhor gestão do tempo .

Outros preferem o presencial. E é tudo absolutamente legítimo! Mais do que nunca, devíamos caminhar para uma revolução Coperniciana dos ambientes de aprendizagem, vivos, dinâmicos, diversificados.

"O desenvolvimento de ecossistemas constituídos por ambientes de aprendizagem digitais em rede, baseados neste conceito de ecologia, requer, na realidade, uma mudança significativa na forma de pensar o ato educativo. O desafio passa pela criação de ambientes férteis, dinâmicos, vivos e diversificados onde o conhecimento, as ideias e o espírito empreendedor possam nascer, crescer e evoluir. E para isso é necessária uma abordagem que não se limite a considerar apenas os aspetos digitais, mas que privilegiem a construção de modelos de aprendizagem virtuais, com linhas de força e princípios teóricos em consonância com uma ou mais teorias educativas." (Moreira, Henriques, Barros et.al., 2000, p.8)

Não existe , de momento, que eu saiba, nenhum design instrucional adotado pela Ministério da Educação para resolver esta problemática.

Existe a capacitação Digital das escolas, o plano de Ação para o desenvolvimento digital, apenas e só.

Mas a investigação não pára e os Hyflex- Experiential Learning Hyflex surgem como outra forma de aprender a aprender e  utilizam  tanto o espaço físico como as plataformas virtuais começando-se a assistir já à implementação deste modelo.

No momento que atravessamos, apresenta-se como uma grande vantagem e o design do curso permite que todos participem de formas diversas.

Se um dos grandes problemas com que nos debatemos nas Escola é o abandono  e o insucesso que resulta muitas vezes deste abandono, defendo que esta seria uma forma para ultrapassarmos(tentarmos) esta questão.

Muitos alunos que detestam o espaço escola enquanto espaço de aprendizagem, reagiram de forma positiva ao facto de poderem aprender a partir de casa.

Os Hyflex estão a ser experimentados também pelas universidades como por exemplo a Universidade Europeia. 

Certo é que, devagar, os movimentos de mudança começam a sentir-se e as dicotomias a esbaterem-se. É este o futuro que desejo, em que cada um aprenda onde quiser, personalizando-se também os ecossistemas de aprendizagem.



terça-feira, 20 de abril de 2021

Processos Pedagógicos em eLearning- segundo semestre

 

Temática 1 - A Pedagogia do eLearning



Tarefa 1 

Publicar uma bibliografia anotada sobre o papel do professor online com 2 itens

MESTRADO EM PEDAGOGIA DO ELEARNING

 

 

Processos Pedagógicos em eLearning

UC 12030

 

BIBLIOGRAFIA ANOTADA

 

 

Paula de Sá Pedroso

 

Estudante n.º 802314

 

Professoras:

Doutora Paula Carolei

Doutora Lina Morgado

 

 

ABRIL DE 2021


Introdução

Inicio esta introdução clarificando a escolha do tema.

Presidiram a esta escolha, dois objetivos:

1.   Corresponder ao tema geral solicitado nesta unidade curricular;

2.   Prática profissional e que tem a ver com a minha ação como tutora na UAb desde o ano letivo de 2009/2010 - tudo o que possa contribuir para melhorar a minha prática e corresponder aos desafios permanentes que as tutorias exigem de nós, é encarado por mim como uma mais valia.

 

 


 

Seleção 1.

Costa, A., Morgado, L. (2018). Formação aberta e a distância de tutores: modelos e práticas luso-brasileiros, In Pedro, A. et al. (Eds). Technology Enhaced Learning: Atas do V Congresso Internacional das TIC na Educação, pp- 1539-1551, Lisboa: Instituto de Educação de Lisboa. Obtido de 

             http://hdl.handle.net/10400.2/9722    

O texto incide sobre a Formação Aberta e a Distância (inicial e contínua), para trabalhadores e docentes da área da saúde (Escola Nacional de Saúde Pública “Sérgio Arouca”, Brasil). Afirma que as conceções /modelos e práticas adotadas, determinam a forma como irão decorrer os processos de formação.

Clarifica o modelo definido para os tutores deste curso e o papel do tutor ‘facilitador’ no caso da UAb, concluindo que o contexto é fundamental e determina o modelo a utilizar e a atuação do tutor.

“Parece haver uma relação direta entre um determinado modelo de educação a distância adotado e a forma como o tutor/docente exerce a tutoria.” (p.1549)


O texto é significativo pois esclarece a importância das tecnologias digitais para a Formação Aberta e a Distância, clarifica a importância do tutor e dos modelos que influenciam a sua ação, aplicando-se a máxima: uma mesma roupagem não serve a todos, ou a frase de Ortega Y Gasset “Eu sou eu e a minha circunstância.”, no fundo, a apologia da equidade.

 

Seleção 2.

Czeszak, Wanderlucy A. Alves Corrêa., Guimarães, Márcia., Mattar, João., Rodrigues, Lucilene Marques Martins. (2019). Formação inicial e continuada de tutores para a educação online. "RE@D – Revista de Educação a Distância e eLearning" [Em linha]. ISSN 2182-4967. Vol. 2, nº 2 (nov. 2019), p. 29-44. Obtido de https://doi.org/10.34627/vol2iss2pp29-44

Texto que efetua uma revisão da literatura em língua portuguesa sobre duas dissertações que definem e avaliam tutorias em EaD: 1. preparação do tutor para o desempenho das suas funções e 2. formação continuada do tutor. Foi necessário avaliar os cursos através da recolha de dados e retiradas conclusões: a importância atribuída à formação- preparação para a prática (1) e reflexão sobre a prática (2), a interação com o professor responsável / grupo de pares.

“(…) pode-se considerar que os dois tipos de formação (…)  deveriam ser adotadas de maneira associada, a fim de que se possa atender às necessidades do tutor desde o seu ingresso na instituição, bem como acompanhar o tutor ao longo de sua prática, buscando continuamente seu aprimoramento e, consequentemente, o crescente desenvolvimento do curso e da formação oferecida.” (p.76)


Releva desta análise a importância de se combinar as duas formações (inicial e contínua), a formação continuada, como sendo fundamental para o desempenho de funções de tutoria, e o enfoque geral na formação, como garante de qualidade e que se constitui como a pedra de toque deste texto, sendo a prova cabal em como a formação ao longo da vida é um pressuposto da contemporaneidade.


TAREFA 2

A pares: Ana Couto e Paula Pedroso

O papel do professor Online


https://view.genial.ly/6081eb80a519ff0dacbb59e1



Etiquetas: